Normalmente vivemos em conflitos, eles antecedem uma decisão. São dúvidas ruminando e inquietando, a mente e o coração. Aprendi em Psicologia Social, ainda na faculdade, que não se toma atitude, assim como é comum falar, se tem uma atitude! Ter uma atitude é decidir sobre algo ou alguém. É escolher no meio de muitos ou de dois. Não importa a quantidade e sim a intensidade da dúvida que prende o não decidir. Ter atitude, é ter também maturidade, é escolher de verdade e ficar feliz com a escolha. Se você escolheu e ficou desejoso do que não escolheu, volta o conflito e por dentro lá no íntimo a indecisão. É uma complicação mesmo, mas tem jeito quer ver? Em Psicologia, chamamos de demanda. Essa demanda, como chamamos, é o problema em si, aquilo que verdadeiramente incomoda a pessoa. Precisamos entender que não se decide nada em meio a dúvida. Na dúvida, é melhor esperar. Sejamos práticos, a decisão pode ser por uma vida, então não se precipite. Quem sabe alguém bem chegado ou um profissional te ajude a caminhar? Então, que tal, atentar para o que Sigmund Freud, falou. ¨Ao tomar uma decisão de menor importância, eu descobri que é sempre vantajoso considerar todos os prós e contras¨. Mas, me simpatizei muito com essa colocação: ¨Tomei a decisão de fingir que todas as coisas que até então haviam entrado na minha mente não eram mais verdadeiras do que as ilusões dos meus sonhos¨. René Descartes. Enfim, conflitos nos levam a escolher algo, pois afinal necessitamos nos livrar da angústia por autodefesa. Se tá doendo, você tá sofrendo é preciso resolver. Que possamos usar esse poder que nos capacita desde que nascemos. “Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir.” Cora Coralina. Sensacional rsrs.
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