sábado, 12 de abril de 2014

Cumplicidade a dois!


Cumplicidade

Me despertou nessa tarde falar de cumplicidade. Talvez, seja algo que muitos almejam ter. Alguém que possa compartilhar essa doce presença sem fazer força. Cumplicidade é uma conquista diária, uma espécie de convivência top de linha, de tamanha importância e penetração. Busquei o significado e fiquei admirada com o detalhe do conceito. Lindo de se ler, lindo de praticar. Diz assim: ¨Cumplicidade é apoiar o outro em suas decisões, sem tentar interferir em suas ideias, ou crenças, aceitar os limites do outro, saber ouvir o que o outro tem a dizer, mesmo que você não concorde, para que o outro possa lhe ouvir também, dividir o espaço sem romper seus limites, trocar experiência e não competir entre si¨. Simplesmente preciosa essas palavras. Para comparar, juridicamente, um indivíduo que foi cúmplice em algum ato criminoso pode ser julgado pelo seu envolvimento e parceria na execução do ato. Olha a grandeza e dimensão que nos leva a cumplicidade. Podemos ter cumplicidade até no olhar, muitos nem precisam falar que já estão sendo entendidos. A maneira de agir, de falar e até o tom de voz. Na minha opinião, intimidade gera um encontro especial que traduz essa dinâmica emocional. São tantas frases que justificam o tema, que o ato de amar também gera cumplicidade. Separei aqui uma citação com grande delicadeza “Há tanta suavidade em nada se dizer e tudo se entender.” Fernando Pessoa. Concordo, porque quando você faz parceria, você divide tudo, até a culpa, e isso é bom, traz leveza. De verdade, nascemos para ser dois, sozinhos quebramos esse protocolo e não experimentamos o que o outro pode nos oferecer de melhor, garante Clarice Lispector. “Sem uma palavra, mas teu prazer entende o meu.”  Sem cumplicidade, desconhecemos quem está ao nosso lado. Na minha maneira de entender, a cumplicidade está no centro da intimidade com a liberdade. A escolha é sua, a escolha é minha, de quem será o cúmplice?









Só o amor!