quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Prazo de validade

Boa noite! Um texto para o fim de semana. O tema é Prazo de validade. Bom, bem sabemos que não somos um produto a ser consumido, mas temos uma prazo de validade. Não esquecendo que rótulos também fazem parte desse contexto, porém quero enfatizar o texto iniciado. Eu e você fazemos isso sim, talvez de forma inconsciente, damos um prazo de validade para as pessoas. Temos um limite de paciência e tolerância. Um termômetro interno que sinaliza o excesso. Estou falando, aliás afirmando, que medimos os outros na nossa medida. Convictos de nossas razões estipulamos prazos para alguém melhorar e mudar, senão corre o risco de ser abandonado ou descartado. Não adianta, é uma triste verdade que ronda os relacionamentos e deve ser repensada, porque nós fazemos isso corriqueiramente a ponto de viver um hábito quase diário. O texto vem pra nos incomodar a fazer diferente. Aprender a deixar para trás velhos padrões. Considerando que o que norteia é o sentimento, temos que depositar uma dose a mais de percepção e compreender que não somos mercadoria. Não temos manual de instrução, receita ou bula. A vida é uma oportunidade de erros e acertos. Se tem algo que não podemos fazer, é dizer para alguém o que fazer ou sentir. Se fossemos primeiro nos avaliar, iríamos ver tamanha tolice seria fazer com alguém. Precisamos viver  o que está em nós, a emoção é algo muito particular. ¨Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente¨. William Shakespeare disse sabiamente. ¨Pensamos demasiadamente e sentimos muito pouco. Necessitamos mais de humildade, que de máquinas. Mais de bondade e ternura que de inteligência. Sem isso, a vida se tornará violenta e tudo se perderá¨. Charles Chaplin. Finalizo deixando um alerta pra todos nós. Pessoas são o resultado de tudo que vivenciou. Por isso, ¨ exige muito de ti e espera pouco dos outros, assim, evitarás muitos aborrecimentos¨. Confúcio. Todos queremos ser compreendidos e pode começar por  mim ou por você. Pense nisso!