sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Amigo das emoções

O tema de hoje creio que será o mais lido dos últimos tempos, pois o assunto é a menina dos olhos de todos nós, nossas emoções. Como ser amigo das nossas emoções se elas mesmas representam o controle que nos domina. Uma ameaça podendo nos dar um nó cego quando nos permitirmos sentir o que ela ¨sugere¨, nos dominando a cada abordagem. Lutamos contra ela como se fosse um corpo estranho fora de nós. Sentí-las ou negá-las nos impede de conhecê-las de verdade. Precisamos entender como elas aparecem e crescem. Todos os sentimentos e emoções surgem para expressar uma energia vital que existe em nós. Uma vitalidade primordial que desperta nossa sensibilidade e sanidade mental. Demonstramos nossa intenção com o mundo respondendo ao estímulo que ele nos proporciona. Uma vez rompido esse contato a insanidade fica aparente. Segundo o autor do livro John Welwood ao qual me baseei para desenvolver o texto, foi claro em dizer: ¨As emoções são o sangue do ego, começam a fluir sempre que somos atingidos, sempre que é rompido o escudo defensivo que envolve o coração¨. Tentar controlar as emoções é uma tentativa de impedir o escudo de rachar. A emoção por si só não é nada e é isso que ele recomenda, nos concentrar para controlar. Agora se for associar aos pensamentos, vem conosco as histórias e os julgamentos que os envolvem. Logo, quando o sentimento perturbador surgir, concentre-se no sentimento somente. Quando penetrarmos no sentimento de forma nua, ele não irá sobreviver por muito tempo, pois fora de nossos conceitos e reações ele não tem existência própria. A compreensão ajuda e até facilita o enfrentamento da emoção. Ao permitir sentir e aceitar o desconforto da emoção é que vai fazer  transformar seu ego (eu) e não destruí-lo conforme é a sensação de quando pensamos. Resumindo, é preciso ¨sentar¨ e apreciar a turbulência emocional, ignorando as histórias e os julgamentos. Acolhe-las permitirá a inteligência sobressair. É preciso disciplina e prática para transformar o que confunde emocionalmente a sabedoria de ver as coisas como elas realmente são. Receita infalível, vale tentar....rsrs!