sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Quem é você? ( quem você pensa que é?)


É difícil falar de nós mesmos. Fatalmente erraremos, pois sempre erramos. Exaltamos nossas qualidades com uma potência elevada, enquanto os erros ficam ali minguados sem serem notados e por isso se repetem. Uma coisa eu aprendi e não quero nunca mais esquecer, você pode ter mil defeitos, mas se não souber admití-los será em vão a sua existência. O caminho é a aceitação, pois nós só podemos ser nós mesmos, nunca o outro. Você é exatamente o que ninguém sabe o que você é. O seu pensamento é algo particular e é nele que processa o seu eu. Podemos falar algo contrário do que pensamos por ser socialmente aceitável. Mesmo aquelas pessoas que dizem ser sinceras ao extremo, dificilmente falam tudo que pensam. Dia desses vi circulando pela net uma frase interessante que diz mais ou menos assim: ¨Se eu fosse falar tudo que penso seria preso.¨ É assim mesmo, rsrrs. Gostei muito dessa citação que resume o que tenho para falar: Você é o que ninguém vê. Uma coleção de histórias, estórias, memórias, dores, delícias, pecados, bondades, tragédias e sucessos, sentimentos e pensamentos. Se definir é se limitar. Você é um eterno parêntese em aberto, enquanto sua eternidade durar. O maior cuidado que devemos ter é no reflexo dos nossos pensamentos, porque é através do que percebemos é que vamos formalizar um conteúdo. Se você percebe de forma incorreta, pode carregar consigo também um pensamento distorcido a respeito de qualquer situação. Portanto, somos desconhecidos de nós mesmos por nossa capacidade e limitações. No processo diário é que vamos nos dando conta do que saltita dentro de nós. Podemos ser surpreendidos a cada reação. pois mesmo ensaiando, algo sempre vai falar por nós. Não podemos afirmar quem somos de verdade enquanto pudermos sentir e pensar de maneira secreta. Isso é individual, pessoal e humano. Essa citação creio que já tenha usado, mas cai como luva nesse texto: ¨Não somos apenas o que pensamos ser, somo também o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos. Somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos¨. Sigmund Freud. Não nos conhecemos, ainda não conseguimos, só pensamos que conseguimos, somos uma nova página de um livro que nunca lemos, mesmo tentando resumir a história. Ao final do dia, depois de vários acontecimentos, você poderá refletir a respeito da sua verdadeira identidade, e quem sabe entender quem é você. Pense nisso!