sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Telhado de vidro


Resolvi escrever sobre algo no mínimo intrigante, porém de uma grandeza tamanha que vale refletir nesse texto. A expressão telhado de vidro é popular e significa fragilidade de caráter, de comportamento, de honestidade ou quando alguém está comprometido com falcatruas e tenta inutilmente esconder de todos. E como podemos trazer isso para nossa vida? Falcatruas à parte, precisamos falar de comportamento e nele envolve caráter, é claro. Existe um provérbio que diz: ¨Quem tem telhado de vidro, não atire pedras ao do vizinho¨. Então, podemos entender que somos todos esse proprietário onde o teto é de vidro. A vida nos prega tantas peças que dificilmente saberemos o momento em que atirarão uma pedra no nosso telhado. Sim, não estamos garantidos, estamos vulneráveis todo tempo, por nós e pelos nossos. Basta tão somente você lembrar de que já foi capaz de fazer algo que você mesmo duvidou e pudesse ser capaz. Ou quem sabe alguém bem próximo a você te decepcionou. Enfim, são inúmeras possibilidades que não permitem prever os acontecimentos. Mediante tal fato é de bom tom que não esqueçamos que a humanidade erra em achar que não errará, nesta ou naquela situação. A falha sempre vai existir e isso nos torna humanos e imperfeitos. Incapazes de prever o futuro, mesmo que estivéssemos com um controle na mão. Precisamos sim, aceitar que a cada etapa da vida evoluímos e sempre vamos aprender com os erros. Podemos prevenir os nossos, se ficarmos atentos ao que o outro se esbarra. Mesmo assim, não será o suficiente para nos isentar. Podemos cair no mesmo erro.  ¨Os homens erram, os grandes homens confessam que erraram¨. Voltaire. Portanto, a nossa fragilidade não permite que sejamos melhores ou maiores, mas iguais. ¨Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros¨. Augusto Cury. Quer seja com os nossos ou com de outros, jamais estaremos fora da possibilidade de atirar ou receber uma pedra no nosso tão brilhante telhado de vidro. Pense nisso!