segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Culpado ou Inocente?



O texto que escrevo foi Inspirado numa leitura que fala sobre sucesso no casamento. O relato diz respeito a uma história em quadrinhos de Charlie Brown, protagonizada por Charlie e Lucy. Quase uma piada que se repete por alguns anos, ela segura a bola de futebol para que ele possa chutar, mas na hora do chute ela puxa a bola e a tira do caminho, fazendo que ele chute o vazio e caia para trás. Uma situação recorrente que fala muito da personalidade de Charlie. Enfim, ela o convence que isso não acontecerá mais, porém acontece. Ela sempre faz do mesmo jeito e ele acredita. Fica no papel de coitado e ela de malvada. Muito mais do que isso,  é extremamente desagradável, ao ponto dela provocar raiva nos outros e terem piedade dele. Mas então vem a pergunta? Não seria Charlie o estúpido de acreditar na mesma conversa de Lucy. Então vamos entender essa dinâmica que pode acontecer comigo e com você. Charlie Brown é o estereótipo do perdedor amável, uma criança dotada de infinita esperança e determinação, mas que é dominada por suas inseguranças e uma permanente má sorte, e aqueles que o cercam muitas vezes se aproveitam dele. E agora eu entro para esclarecer. Analisando os fatos, quantos de nós culpamos os outros por não terem feito algo para nós. Nos vitimizamos e ficamos na posição de ¨pobres coitados¨. No entanto, a questão é pessoal, é a implicação de uma personalidade fragilizada que ¨por acaso¨ é ¨usada¨ pelo lado mais forte. No caso do Charlie, podemos pensar: Por que ele permite que isso aconteça? Talvez fosse mais fácil ele mudar, não chutar a bola, abrir mão, ele evitaria o desapontamento e ela mudaria o seu comportamento, sem poder evitar que ele chute a bola. Tão simples essa atitude caso o Charlie não fosse inseguro, ao ponto de acreditar mais em Lucy do que nele mesmo. Quantos de nós fazemos isso? Perdemos oportunidades, tempo, imaginando que foi por causa do outro. Precisamos reavaliar cada movimento, em cada situação para entender onde mora nossas fragilidades. Elas não podem nos paralisar e nem adiar a finalização. No caso específico, o chute que nunca aconteceu com chances de gol, não é mesmo? Talvez ele tenha ficado preso só no chute, não visualizou o gol. E eu, e você? Como estamos agindo perante a bola na mão do outro? Pense nisso!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Perdas e superações!

Tem fases na nossa  vida que tudo de ruim acontece. Parece que nem mal acabamos de sofrer, lá vem o sofrimento batendo a nossa porta. Sem chão, sem norte, sem direção, perdemos o rumo. É como se o mundo parasse naquela dor e tudo que você faz é recusar, trazendo a memória o momento anterior que você não tinha perdido. Perder é sempre ruim, mas nos provoca questionamentos que só o tempo dirá. As perdas são inúmeras e incontáveis para alguns. Tem pessoas até que dizem: Já estou acostumada a perder. Elas esfriam, se fecham, dando a impressão de que na próxima perda elas não sofrerão tanto, porque já estão esperando. Devemos estar atentos aos sintomas refletidos após a perda, sentimentos que podem aprisionar e te fazer mal durante muito tempo. São as reações que surgem, tais como: raiva, revolta, desespero, angústia, tristeza, apatia e sentimento de culpa, cada qual num momento específico do pensamento. Revolta, raiva e desespero são sintomas da não aceitação do fato. Enquanto angústia, tristeza é a falta. O sentimento de culpa vem quando a pessoa entende que não fez tudo pela pessoa ou situação. Juntando tudo vem um vazio capaz de levar a um quadro de depressão. Podemos chamar de adversidades, situações opostas que mudam a trajetória de vida de uma pessoa ou de várias ao mesmo tempo. ¨A adversidade desperta em nós capacidades que em circunstâncias favoráveis teriam ficado adormecidas¨. Horácio. Sendo assim, é necessário a superação acontecer para que haja o equilíbrio emocional. A primeira atitude que devemos abandonar é a idealização, de achar que o que perdemos era o ideal, o único e perfeito, é preciso se desprender desse conceito que mata a esperança. Martha Medeiros disse algo que possa preencher e justificar o motivo de aprendermos a lutar em meio as dores, o amadurecimento. ¨Amadurecer talvez seja descobrir que sofrer algumas perdas é inevitável, mas que não precisamos nos agarrar à dor para justificar nossa existência¨. Temos que ter fé e esperança, coragem para enfrentar e deixar para trás o que ficou. Viva intensamente essa perda de forma a organizá-la dentro de você sem nenhum medo de prosseguir e ser feliz. Liberte-se das expectativas irreais, de que a vida poderia ser diferente. Aceite que nada acontece por acaso e devemos superar acima de tudo a nós mesmos e nossas limitações. Somos humanos e o tempo e a maneira que você vai superar é sua, mas não deixe o sonho virar pesadelo. Lute até o fim! ¨Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver¨! Augusto Branco. Finalizo com uma frase de Caio Fábio Abreu que diz: ¨Aquilo que nos fere é aquilo que nos cura. A vida tem sido muito dura comigo, mas ao mesmo tempo tem me ensinado muita coisa¨. Pense nisso!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Virando pérola!

Pensando bem, mudei de assunto, de tema e mergulhei bem fundo na certeza de que esse fará você refletir.  Vou falar de como nasce uma pérola. Pérola é um material orgânico duro e geralmente esférico produzido pelas ostras.  Elas vivem no oceano e quando o mar está agitado  é levada contra as rochas, com o impacto uma brecha se abre facilitando a entrada de invasores, incluindo grãos de areia. Ao entrar no seu interior a ostra está indefesa e sente dor, para sua proteção solta uma substância em camadas que se transforma em pérola. E ao defender-se ela se fere. A PÉROLA É UMA FERIDA CICATRIZADA. Trazendo para nossa vida essa realidade, podemos avaliar. Quando passamos por momentos turbulentos da nossa vida, já possuímos essa mesma abertura que facilita a entrada de intrusos. Podemos chamar de intrusos, tudo que possa nos ferir emocionalmente, frustrações, intolerância, impaciência, desesperanças, expectativas, sentimentos negativos e etc. Esses intrusos são situações externas vindas de pessoas que convivemos. Ao nos relacionarmos surge o desequilíbrio como reação de comportamentos recusados. Uma autodefesa peculiar a todo ser humano. Até ai tudo bem, porém, a grande questão é o que vai resultar as suas reações.  É preciso reagir diante dos impactos da vida, não devemos viver o reflexo da circunstância má, grandes batalhas, grandes vitórias. Não crescemos, não evoluímos com aplausos descomprometidos. Não se engane, quando tudo está bem, uma onda de acomodação toma conta de nós e nada acontece. Mesmo que você se sinta desprezada(o), desvalorizada(o), humilhada(o), enfim, com todos os predicados que te intitulam como nada, nunca se esqueça, precisamos produzir nossas pérolas. Porquê afinal, elas nunca perdem o seu valor. Completando com o que Augusto Branco citou: ¨ Uma pérola esquecida na praia, ainda que não seja notada, nem apanhada ou devidamente reconhecida, nunca perde o seu valor¨.  Vou mais além com a intrigante frase de Rubem Alves, título de um livro. Ostra feliz não faz pérolas. Sendo assim, desejo para mim e pra você um mar revolto, capaz de mudar o nosso interior de maneira que todos queiram  nos ¨usar¨, melhor dizendo, desfrutar da beleza que reflete em nós. Nem toda ostra produz pérola, mas você pode abrir uma joalheria com a inúmera coleção de joias que fará. Pense nisso!                                                                                                                                                                     

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

AnsiedadeXExpectativa


Tive que buscar o conceito pra facilitar a explicação, mas como o texto é livre pretendo escrever de acordo com a visão que tenho. Já escrevi os dois assuntos separadamente e nunca tinha pensado nesse paralelo. Então vamos entender. A nível geral. pode definir-se a ansiedade como um estado psíquico de apreensão ou medo devido a antecipação de uma situação boa ou ruim, e a expectativa, palavra que se define em esperar muito por algo, grande desejo, vontade. Na verdade, as duas são danosas e andam de mãos dadas, caso haja excesso.  A ansiedade te consome como se tudo fosse para ontem, envolve também medo de errar, sendo um estado de angústia permanente, além de provocar sintomas físicos: suor, mãos frias, dor de barriga, unhas roídas, entre outros mais grave quando se torna patológico. Resumindo, o ansioso não sabe esperar e muitas vezes visualiza sua própria derrota, tamanho é o medo.¨Precisamos ser pacientes, mas não ao ponto de perder o desejo; devemos ser ansiosos, mas não ao ponto de não sabermos esperar¨. Max Lucado. Pulemos para expectativa que é a espera de situações ou pessoas. A esperança que te impulsiona para frente, e se há frustração, te empurra ¨morro abaixo¨. ¨Querer não é poder. Quem pôde, quis antes de poder só depois de poder. Quem quer nunca há-de poder, porque se perde em querer¨. Fernando Pessoa. O maior problema na minha opinião é que o ansioso está sempre em outro lugar, sofrendo por antecipação. Agora, o que cria expectativa, quase sempre cria em pessoas, esperam das pessoas, esse ou aquele comportamento e se frustram. ¨Excesso de expectativa é o caminho mais curto para a frustração¨. Martha Medeiros. Precisamos aprender a ter expectativa de nós mesmos e não de outros. Sendo assim, seríamos pessoas melhores e não esperaríamos tanto. E porque não anotar o que Mário Quintana ensina: ¨As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela¨. No mais, o exercício diário para mim, nem é mais viver um dia de cada vez, é viver 1 hora de cada vez rsrs...se você é ansioso. Porém, se for uma pessoa com muita expectativa, comece apostar em você , deposite a sua esperança em você. ¨Não crie expectativas em relação as pessoas que convivem ao seu redor. É melhor você ser surpreendido do que decepcionado¨. Vanessa Pimentel. William Shakespeare disse que ¨a expectativa é a raiz de toda mágoa¨. Fica aqui o meu recado. O bom mesmo é viver despretensiosamente, a vida por si só já é uma surpresa quase diária. Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. Filipenses 4:6. Pense nisso, pratique isso!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Amor ao próximo!

Todos nós sabemos e entendemos que o mundo precisa de amor, mas vivemos na contra mão de esperar quem dará primeiro. Na verdade, um falso amor é oferecido do tipo que espera o que receber de volta. Quase uma condição normalmente acaba em desamor. Andaremos quilômetros de distância e dificilmente acharemos essa pessoa tão descomprometida em satisfazer seu próprio ego. Enquanto o eu prevalecer, o nós morrerá de inanição, sem o maior alimento que preenche a alma. Amor é prática e não discurso. Falar de amor não significa dar amor. Não sei quem escreveu, mas me tocou esse pequeno texto para ilustrar esse: ¨Amar ao próximo é fazer alegria de alguém por mais insignificante que ela possa parecer. É ter olhos de ver a necessidade embutida nos olhos tristes. É ouvir os soluços afogados na garganta e os pedidos jamais expressos. Amar ao próximo é simplesmente ter a capacidade de olhar um pouco além de si mesmo¨. Sensacional, eu poderia parar por aqui, mas vou continuar. ¨O Senhor não daria banho num leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho num leproso¨. Madre Tereza de Calcutá disse isso. Enfim, ficaríamos horas aqui tentando explicar o amor, porém o amor é a verdadeira linguagem que aproxima. Um gesto, um olhar, um beijo, um abraço, uma palavra amiga valem muito. A nossa imperfeição inclui o amor, porque precisamos nos purificar dia após dia. E não existe nada que possa nos limpar, além de praticar o bem à alguém, sem esperar nada em troca, eis a questão.  ¨Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine¨. 1 Cor: 13: 1. Tudo começa e termina no amor. O amor é a base que sustenta. O amor é a verdadeira expressão que devemos oferecer. Para mim, um exercício de altruísmo, desprendimento e interesse. O amor revela a sua capacidade de se colocar no lugar do outro. Que o amor prevaleça e vença todas as barreiras, do egoísmo principalmente. Então, pasmem todos nós, não sabemos dar amor, porque queremos de volta. Precisamos ser desafiados amar o próximo como a nós mesmos. Pensando assim, estaríamos apenas obedecendo o mandamento do verdadeiro autor, aquele que instituiu o amor: Jesus. Uma das caraterísticas de Jesus Cristo foi a humildade, pois a Bíblia diz que Ele "sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz" (Filipenses 2:6-8). No mais o que posso dizer do conceito de humildade, quando diz: Humildade significa  terra fértil, vem  da palavra húmus que significa, solo sobre nós. É a qualidade das pessoas que procuram se manter no nível dos outros, ninguém é pior ou melhor do que os outros, todos estamos no mesmo nível de dignidade, de cordialidade, respeito, simplicidade e honestidade. Logo, é preciso ter humildade e altruísmo para fluir o amor. Pense nisso, pratique isso! 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Tudo novo, de novo!

Bom dia, queridos! Primeiro texto do ano. Tudo novo de novo. Dentro de nós pulsa a vontade de viver coisas novas, de imaginar como vai ser, pensamentos invadem nossa mente. Não dá pra não sonhar de novo. Não dá pra aceitar que não pode acontecer. Queremos mudar, ansiamos por fazer diferente e nos enchemos de expectativas, agora vai dar certo. Mudei até os hábitos, não tem como não acontecer. Mas, de repente o medo invade e você deixa de seguir. No primeiro obstáculo pensa em desistir. Volta na memória o passado, o ano velho e começa a viver o que nunca deu certo. Tá faltando a sementinha da coragem que não deixa tudo se tornar igual.Dar uma basta naquela situação que te persegue anos a fio, ela não está te trazendo benefício algum, abandone definitivamente essa bagagem pesada e inútil. Depois que se livrar do peso que te impede de caminhar, abra os braços e tente voar. Se preciso for, simbolicamente suba num lugar bem alto e de lá você se joga. Vai, é só um simulador de paz e felicidade. Sobrevoe a cidade do seu coração. Vai sondando, rastreando, mapeando cada cantinho. Limpe de dentro para fora. Deixa sair as impurezas e fique leve como pluma. Agora vai sendo  levado pelo vento de norte a sul. leste a oeste. E quando você perceber que já voltou ser você, vai parando devagar, faz um pouso de emergência, pois já está longe demais. No meio do nada começa a novidade. Com a cabeça vazia de qualquer pensamento, aprenda a dar o primeiro passo, é você e o desconhecido. Albert Einstein disse:  ¨ a mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original¨. Clarice Lispector também incentivou na suas palavras quando disse: ¨ Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos e outros risos, e outras pessoas e outras coisas¨. Completo o texto te afirmando que o confortável nem sempre é o bom, mas provavelmente o conhecido. E quase tudo que é desconhecido provoca medo e se torna desconfortável por isso. Não se deixe intimidar pelo novo. E como receita copiei, vale uma frase que nem sei quem escreveu, anota aí caso não conheça: ¨Alimente sua fé e seus medos morrerão de fome¨ Pense nisso! 2015 vai realizar sonhos......rsrrss......