terça-feira, 5 de agosto de 2014

Se colocar no lugar do outro!


No lugar do outro!

O mundo seria transformado com a simples atitude de nos colocarmos no lugar do outro. É difícil, mas deveria ser um exercício diário de todos nós. Em primeiro lugar é preciso querer e depois realizar. Imaginar, sensibilizar, aproximar, e entender. Pois bem, podemos começar por imaginar como seria viver tal situação, das melhores as mais trágicas. Das mais simples, as mais intrincadas. Avaliando a vida alheia é perda de tempo acharmos que poderíamos  estar no lugar do outro, imaginando que ele vive num mar de rosas. Isso não existe, podemos estar bem, felizes em algumas áreas de nossa vida, mas sempre haverá algo para se resolver. Pessoas comuns estão em todo lugar. Passam por problemas, situações, lutam, se decepcionam, ficam alegres e felizes. Mas nunca podemos esquecer que  fases boas e ruins vivemos todos. Tem uns até que vivem nos altos e baixos de uma gangorra, um mundo particular que ninguém pode viver, a não ser por conta da imaginação. É nessa atmosfera que podemos entrar agora. Se colocar no lugar no outro é se imaginar como ele. É entender e compreender as razões que motivaram a agir de determinada maneira. É claro, que não queremos ter esse trabalho, queremos nos defender e achar um motivo de estarmos certos. Aliás, o outro nunca está certo, ou melhor, raramente ele está certo. Ainda não desenvolvemos a capacidade de nos isentarmos do julgamento, ele é rápido e eficaz, mas não satisfaz; não acrescenta, não traz benefício algum. Somos faces da mesma moeda que apontamos, que não queremos entender. Não seremos o mesmo agindo dessa maneira empobrecida, mas alguém que inesperadamente não demanda sua expectativa e simplesmente não consegue se colocar no seu lugar. Ignora até a possibilidade de se importar. Clarice Corrêa foi clara em dizer: ¨Hoje em dia sobram dedos apontados e falta exatamente esse exercício: Se colocar no lugar do outro, é de graça e nem dói¨. Sentir a dor do outro demonstra maturidade e compaixão. Representa um alto grau de percepção ao olhar o outro na limitação que o impede. Augusto Cury, foi taxativo: ¨A capacidade de se colocar no lugar do outro, é uma das funções mais importante da inteligência, demonstra o grau de maturidade do ser humano¨. Para desenvolver a empatia e se colocar no lugar do outro é preciso aceitar as diferenças e acima de tudo respeitar o limite que permeia no emocional de cada pessoa. Pense nisso.