segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Não morremos, sobrevivemos!

Se estamos vivos, ficamos para contar a história, não é mesmo? Alguns tem como lema de vida: O que não mata, fortalece! Nietzsche, nascido em 1844, falava isso. Até hoje  muitos repetem essa frase como bordão de algo que foi superado. E é por esse caminho que vamos prosseguir. Afirmo com veemência: Todos têm problema, e ainda tem pessoas que convivem com o mesmo problema há anos, não conseguem se libertar deles por nada. Calma, calma, não julgue, porque não é algo de outro mundo, mas algo para se entender. Aposto como você lembrou de várias pessoas menos de você. Estatisticamente falando, somos candidatos em potencial para viver essa questão. No livro Casamento Blindado diz que existe a gaveta dos problemas perpétuos, aqueles que não mudam dentro de nós e nem de qualquer outro, tornando-se na verdade um problema para o outro. Sintonizados estamos e vamos cavar, porque o buraco é mais embaixo. É considerado problema algo que nos envolve e prende, principalmente no emocional, senão tudo, quase tudo. Não temos como não passar pelas vias das emoções, mesmo que o problema seja financeiro. E depois de tudo acabamos por não morrer e sim nos fortalecer. Adquirimos mais vida para nos defender, como num jogo. Envergamos, mas não quebramos. Então vamos ver o que alguns pensadores falam por aí a respeito desse assunto. Sigmund Freud disse que a felicidade é um problema individual. Aqui nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz. Resolvido o problema rsrs, pelo menos esse. Enfim, mesmo fortalecidos ficamos com sequelas, marcas, que parecem nos lembrar que algo nos feriu profundamente. É jargão, mas serve pra nós: Decepção não mata, ajuda a viver. Depois de tudo, já que é assim só nos resta comemorar, mesmo não saindo ilesos. Agora, papel e caneta para anotar....fico com essa frase inteligente de Abraham Lincoln. ¨O êxito da vida não se mede pelo caminho que você conquistou, mas sim pelas dificuldades que superou no caminho¨. Não morremos, sobrevivemos! Pense nisso!

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Amigo das emoções

O tema de hoje creio que será o mais lido dos últimos tempos, pois o assunto é a menina dos olhos de todos nós, nossas emoções. Como ser amigo das nossas emoções se elas mesmas representam o controle que nos domina. Uma ameaça podendo nos dar um nó cego quando nos permitirmos sentir o que ela ¨sugere¨, nos dominando a cada abordagem. Lutamos contra ela como se fosse um corpo estranho fora de nós. Sentí-las ou negá-las nos impede de conhecê-las de verdade. Precisamos entender como elas aparecem e crescem. Todos os sentimentos e emoções surgem para expressar uma energia vital que existe em nós. Uma vitalidade primordial que desperta nossa sensibilidade e sanidade mental. Demonstramos nossa intenção com o mundo respondendo ao estímulo que ele nos proporciona. Uma vez rompido esse contato a insanidade fica aparente. Segundo o autor do livro John Welwood ao qual me baseei para desenvolver o texto, foi claro em dizer: ¨As emoções são o sangue do ego, começam a fluir sempre que somos atingidos, sempre que é rompido o escudo defensivo que envolve o coração¨. Tentar controlar as emoções é uma tentativa de impedir o escudo de rachar. A emoção por si só não é nada e é isso que ele recomenda, nos concentrar para controlar. Agora se for associar aos pensamentos, vem conosco as histórias e os julgamentos que os envolvem. Logo, quando o sentimento perturbador surgir, concentre-se no sentimento somente. Quando penetrarmos no sentimento de forma nua, ele não irá sobreviver por muito tempo, pois fora de nossos conceitos e reações ele não tem existência própria. A compreensão ajuda e até facilita o enfrentamento da emoção. Ao permitir sentir e aceitar o desconforto da emoção é que vai fazer  transformar seu ego (eu) e não destruí-lo conforme é a sensação de quando pensamos. Resumindo, é preciso ¨sentar¨ e apreciar a turbulência emocional, ignorando as histórias e os julgamentos. Acolhe-las permitirá a inteligência sobressair. É preciso disciplina e prática para transformar o que confunde emocionalmente a sabedoria de ver as coisas como elas realmente são. Receita infalível, vale tentar....rsrs!

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O inconsciente revelou!

Muitos nem imaginam, mas são literalmente comandados pelo seu inconsciente. São aquelas atitudes impensadas tão cheias de verdades e surpresas. Aquela que até nós, no esconderijo de nós mesmos tentamos entender e nada de resposta. É como se fosse um emaranhado de fios embolados sem uma ponta sequer para puxar. Como se pudéssemos controlar um automático que aparece do nada. Aparentemente, parece um acaso, mas não é. Explicação no sentido real da palavra não existe. No entanto, com especulações e associações, podemos chegar a um sinal que condene aquilo que é a defesa guardada que se manifesta em detalhes, incapazes de se manterem escondidos. É como se nós fôssemos traído por nós mesmos, uma condenação óbvia que é preciso muito mais do que olhos atentos e ouvidos apurados. Misteriosamente tudo pode ser desvendado de forma a facilitar uma possível avaliação, porém nada se compara ao próprio autor querer chegar as suas conclusões. É preciso mais que sinceridade, é preciso honestidade para desnudar aquilo que tanto incomoda, em todos os sentidos para bom ou ruim e que precisa não estar aparente. O assunto é complexo porém corriqueiro. Desconhecido de muitos e tão banalizado muitas vezes. O famoso ato falho que de falho não tem nada. Não trocamos nomes ou falamos coisas  inexistentes, falamos do que insistentemente martela a nossa mente e  no momento de distração ela não se intimida e aparece. Nem vigiar adianta, ela saltará quando não mais puder ficar escondida. Verdades ocultas e quase inexplicáveis. Ledo engano se você pensa que é capaz de controlar tudo que pensa ou sente, somos reféns em potencial do que não temos consciência. O inconsciente é um fator determinante no comportamento. Ele se manifesta nos lapsos que cometemos, nos sonhos, nas relações cotidianas. Miriam Chnaiderman. Escrevo sem pensar tudo que meu inconsciente cria. Penso depois: não só para corrigir, mas para justificar o que escrevi. Mário de Andrade. Provavelmente o lado obscuro da mente poderia responder todas as suas perguntas. O inconsciente é o oceano do indizível, o que foi expulso do território da linguagem, posto de lado em virtude de antigas proibições. Ítalo Calvino. Sem contestação, não podemos jamais ignorar essa verdade que acompanha todos nós. O acaso nunca existiu e tudo que movimenta em você por voz, atitude ou pensamento é  a manifestação do conhecido desconhecido inconsciente. Não há negociação com essa área da nossa mente. Nos conhecer no profundo ajuda a decifrá-lo, contudo não é garantia que não vamos nos surpreender com a nudez que ele provoca. Encerro com uma breve explicação sobre o assunto Psicanálise. O  inconsciente é a parte mais profunda da estrutura mental humana, em que se dão processos psíquicos, impulsos e desejos, que escapam à consciência, porque estão censurados ou reprimidos. O inconsciente pode encerrar impulsos e desejos que nunca foram conscientes, isto é, nunca foram percebidos pela pessoa, ou então que, tendo chegado ao nível consciente em algum momento, foram censurados e voltaram ao inconsciente. Do conflito entre esses impulsos e a repressão que a consciência exerce sobre eles é que nascem as neuroses e as psicoses. Fiquem atentos rsrs! Boa tarde!