Existem momentos em que você só quer ouvir uma palavra. Uma palavra de consolo, quem sabe de incentivo, que se torne o motivo de tudo mudar. Uma palavra de esperança, de fé, um ombro amigo, um sorriso encantador. Nesse momento, se pudéssemos inventariamos uma palavra de amor. Nem que seja nos escritos do passado, num bilhete de geladeira, mas é preciso ver essa palavra. Um ânimo que te tire desse estado de tristeza, de muitas incertezas. É dessa maneira que ficamos quando perdemos a expectativa de que algo vai mudar. Somente uma palavra te basta, mas tem que ser com carinho, de um jeito especial que ultrapasse a dor de não esperar por mais nada, nessa longa estrada. Por favor, tire os espinhos desse caminho ou me carregue no colo, já não posso mais caminhar. Assim você fala, nada te cala, você quer é continuar, mas não consegue... mesmo que seja capenga, com uma muleta do lado ou pulando num pé só. É preciso ajuda para chegar. Muitas vezes estamos assim, com a sensação de estamos num beco sem saída, onde somos atingidos de todos os lados. Sem chance de sobrevivência, parece que estamos dando o último suspiro antes de morrer. Falta ar, falta coragem, o medo te arrasta e te joga no chão. Tamanha desilusão estampada na face. Como diz essa frase: ¨Desilusão é o instante em que a emoção ganha a dimensão do abismo e perde a imensidão do céu¨. Helena Chiarello. Então que não percamos à volta por cima, o recomeçar e nos lembremos que: ¨Em cada frustração existe uma desilusão, em cada desilusão uma oportunidade de recomeço¨. Rafael Silveira. Nada está perdido, e que possamos pensar assim: "Ter fé é dançar na beira do abismo¨. Nietzsche.