Se as pessoas fossem mais atentas, elas poucos se surpreenderiam com os outros e algumas situações. Todos nós, sem exceção damos os sinais de comportamentos futuros, a curto, médio e longo prazo. Só não vê quem não quer, não consegue, ou não pode. Não vou dizer que é o óbvio porque depende de observação. Pessoas não tem o poder de disfarçar sem deixar vestígios. Todas deixam o rastro da verdadeira face. Gestos, atitudes, palavras que se perdem. Somos previsíveis, somos repetitivos, difícil não perceber. Todos dão sinais o tempo todo e isto não é um fato é uma realidade. Nada acontece por acaso e muito menos de repente. Sem ilusões é possível perceber o reflexo do amor, do ódio, da indiferença e outras tantas emoções. Emoções que não sabemos controlar. Perdemos o limite, o fio da meada, quando tudo que precisamos é mostrar o que estamos sentindo. Nada nos impede na hora de sermos nós mesmos, tenta-se um disfarce qualquer, mas um olhar condena, uma palavra, um encontro ¨casual¨, um sorriso espontâneo e revelador. Uma empolgação injustificável, um sim sugestivo, um não quase talvez, condena o medo de magoar e assim vai. Não diga que isso é coisa de Psicólogo. pois a grande vantagem de ser um observador em potencial, pode diminuir ou aumentar as expectativas, mas com certeza nos pouparão de surpresas desagradáveis. ¨Não é que você não espera, de fato você não observa o que interessa. Tá distraída(o) com você mesma( o), talvez com seu egoísmo e termina por não perceber os sinais. Mas a gente não escuta só as palavras: a gente ouve também os sinais¨. Martha Medeiros. "É o olhar característico do amor que torna a pessoa sensível e atenta para perceber os sinais e demonstrações de afeto, por mais pequenos que sejam ou que aparentemente assim o sejam, que fazem nascer no coração um fundamental sentido de reconhecimento em relação a vida, aos outros, a Deus. "Santo Agostinho, para refletir.
