Dia desses conversando com uma pessoa, ela confessou que um erro do passado a fez se sentir culpada. Isso é uma coisa séria e comum. As pessoas são cobradas quando erram, e administrar isso é bem complicado. Na verdade, precisamos aprender com os erros, não só nossos, como o dos outros. Não achei o autor desse dito, mas achei interessante: ¨Os erros do passado são uma lição, não para repetir, mas para evitá-los¨. Eu, particularmente, não penso assim. Erro é erro, e não repeti-los depende de inúmeras situações. Por falta de manual, ou por sermos humanos, já estamos fadados ao insucesso nessa área da nossa vida. O erro é praticamente uma fatalidade universal. Clarice Lispector, confessa poetizando: ¨Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi, na minha ânsia de acertar¨. Uma frase detalhada de transparência e realidade seria essa: ¨Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém esquece¨. ¨Costumo voltar atrás sim. Não tenho compromisso com o erro¨. Juscelino Kubitschek. Isso sugere desprendimento de mente, maleabilidade e tato, acima de tudo, objetividade. Sabia que a rigidez muitas vezes nos leva a errar? Não querer voltar atrás e repensar numa opinião pode ser fatal. Quem fica preso em convicções erra mais, pois a vida não é a matemática que calculamos. ¨O maior erro que você pode cometer, é o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum¨. Elbert Hubbard.¨ Coloque a lealdade e a confiança acima de qualquer coisa; não te alies aos moralmente inferiores; não receies corrigir teus erros¨. Confúcio foi brilhante em dizer. Não faça coleção de erros, faça coleção de experiências. ¨Os homens erram, os grandes homens confessam que erraram¨. Voltaire.
Abraço. Edna Vianna.
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