Não é novidade pra ninguém que a vida é feita de fases, tal qual a lua. Como se a vida rodasse de tempo em tempo como roda gigante, à cada segundo num lugar. Fases diversas envolvem períodos da nossa vida. Tempo de expectativa, frustração, felicidade, tristeza e decepção. Um misto de emoções e às vezes várias em uma só. E se deixar ficamos ali achando que aquele momento é eterno, não importa se é bom ou ruim. Ledo engano, que ultrapassa nosso entendimento. Se for momento de perda então, nos dá a impressão de que o vazio nunca vai passar; mas um dia passa e outro sentimento menos agressivo substitui. A caminhada continua, mesmo o fardo sendo pesado. Porém, jamais, em hipótese alguma, devemos esquecer que aquela preciosa felicidade que quase nos deixou em transe, em estado de extremo contentamento, também passou e sempre vai passar. Poetizando o texto e lembrando da canção, vamos entender as fases da lua. ¨Quando ela roda é nova, crescente ou meia lua é cheia. E quando ela roda minguante e meia, depois lua novamente. Quem disse que a lua é velha? Mente quem diz que a lua é velha¨. Em total estado de mutação, vai mudando e trazendo os benefícios e os não benefícios que ela produz. Sendo assim, precisamos conhecer os conceitos e ficar íntimos de como funciona esse processo emocional dentro de nós. Do grego phásis, «aparição de uma estrela». Uma etapa um período, quer seja bom ou ruim. E para nos familiarizarmos e entendermos precisamos identificar as etapas de cada fase, o período que começa e deve encerrar. Assim como um bolo que assa no forno, não pode passar do tempo. Também somos nós, para amenizar nosso sofrimento é necessário encerrar os ciclos. Quantas vezes, nos arrastamos numa fase vencida, e usamos a roupa do inverno no verão. Cada estação com seu modelito, não é mesmo? Por que é tão fácil usar as botas nos tempos de chuva, e difícil aprender a pular poças? Assim como nós, tudo tem o lado bom e ruim. ¨Recomeça... se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade¨. Miguel Torga. E pra finalizar, tente viver sem aquilo que pensa ser o que você quer, afinal, hábito não é necessidade. Um provérbio chinês me chamou atenção e decidi incluir nas palavras conclusivas desse texto. ¨Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda¨. Pense nisso!
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