Boa noite, com muitas saudades! Praticamente um mês em silêncio, resolvi escrever algo que pudesse ser uma reflexão de fim de ano. É provável que esse seja o último texto de 2015. Então comecemos por definir resgate. Resgate é a libertação de um local que se estava preso mediante uma quantia negociada. O que me vem a mente é buscar dentro de nós, reviver momentos que vivemos e situações que nos prenderam. É bem difícil, talvez quase impossível, descobrir o que ficou no caminho e o que adquirimos nesse mesmo tempo. Achei uma citação interessante que possa ilustrar que diz assim: ¨Os sensatos perderam a razão. Os loucos encontram a razão. Homens cegos guiam os perdidos. E os surdos ouvem as confissões¨. Devemos com fervor, querer resgatar, não importa o alto preço à ser pago. As muitas, algumas ou poucas coisas boas que já não fazem parte de nós. É comum, muito comum, as amarguras, as tristezas e as decepções assumirem o lugar de outros sentimentos mais nobres. Pessoas definitivamente não conseguem superar de imediato as dores e dissabores que outros possam provocar. A lição de hoje nos remete a resgatar de dentro de nós, coisas boas que se apagaram. Somos todos iguais, mas podemos ser e fazer a diferença. Não há ensinamento maior do que apesar de tudo você consiga ser melhor. Querer ser melhor é uma questão de escolha. E ainda digo mais, não espere que ninguém pague o seu resgate. Liberte-se você, seja qual for o preço. Invista você a fortuna que precisa para se livrar ou sair de algo que te aprisiona. Resgate o amor esquecido, o beijo perdido, o abraço sem laço, os encontros furtivos, o olhar distraído, o desejo contido, a conversa formal e o tempo escasso. Pense nisso! Feliz 2016!
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