sábado, 14 de junho de 2014

Codependência emocional!

Vou falar sobre Codepedência afetiva. Respeitando as novas regras do português antes co-dependência, agora codependência.
Dia desses eu falei de crise de Identidade, não sei se todos leram, mas o assunto em questão nada mais é do que a perda da identidade, ou seja, eu só me vejo através do outro. Dependo do outro para funcionar em tudo ou quase tudo. Considerada uma relação perigosa é desgastante viver assim. Viver na expectativa do outro é no mínimo constrangedor.
A codependência é uma doença da alma, com o tempo nos distanciamos tanto de nossa verdadeira identidade que acreditamos em sua inexistência e, simultaneamente, nos identificamos completamente com o eu falso ou codependente. Esta separação interna nos leva a acreditar que apenas alguém, ou algo fora de nós, pode nos trazer a felicidade. 
Existem pessoas que vivem na expectativa da felicidade, achando que se conseguir algo, tudo mudará para melhor. Onde o sentimento do depois muitas vezes se torna frustrante. É a espera da tão sonhada viagem, o novo emprego, etc. Acreditando que a situação vai melhorar caso uma dessas coisas aconteça e não entendem que na verdade a questão gira em torno da própria pessoa, da dependência que permitiu colocar em algo ou alguém.
A codependência tem origem e é reforçada nas instituições (família, escola, empresa, igreja) baseadas em regras rígidas de comportamento que impedem a espontaneidade, em que não há espaço para a expressão de nossa verdadeira identidade.
São inúmeros comportamentos que irão demonstrar a codepedência da pessoa. São eles: Tende a extremos - ou é agressivo ou apático, não sabe lidar com limites - ou é agressivo ou isola-se, percebe o outro como útil a si mesmo, ou evita assumir responsabilidade ou assume responsabilidades dos outros, controla de forma obsessiva,  rejeita críticas e feedback, expressa a raiva de forma destrutiva, não têm empatia por outras pessoas, é rígido e perfeccionista, o contato pessoal é tóxico, enfraquecedor.
Enfim, só mesmo com ajuda psicológica para que a pessoa possa resgatar a sua identidade e entender que está vivendo de forma negativa, trazendo sérios prejuízos para ela e também para pessoas do seu convívio. Abraço, Edna Vianna.

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