A compulsão sexual é um transtorno psiquiátrico e deve ser tratado, porque na verdade não tem cura e sim controle. A compulsão sexual é diferente de hipersexualidade, que no caso sugere um desejo sexual mais intenso do que o normal. Enquanto que o(a) compulsivo(a), não consegue ter controle sobre sua sexualidade, a pessoa é acometida por pensamentos eróticos o tempo todo e vão em busca de saciar esses desejos desmedidos. Devido a quantidade de parceiros (as) sexuais corre sério risco de adquirir doenças, inclusive aids. O relacionamento interpessoal dessa pessoa também fica comprometido, tendo sérios problemas até para trabalhar, pois não consegue voltar a sua mente para suas atividades, podendo até ser demitido. Não tem uma vida normal e passa o tempo todo erotizando coisas e pessoas e precisando a todo custo, quer seja por masturbação, ou ato sexual, satisfazer esse desejo. Assim como o ator americano Michel Douglas que admitiu ser um compulsivo sexual, a ponto da mulher, ao se casar, ter feito um contrato que a indenizaria caso ele viesse a ter relacionamento sexuais fora do casamento. O filme ¨Shame¨ também retrata com propriedade esse transtorno. O tratamento é medicamentoso (estabilizadores do humor) para conter esses desejos.
Existe uma clínica especializada no Rio de Janeiro que faz um trabalho diferenciado e individual com pacientes que precisam desse tipo de intervenção.
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