Há momentos que precisamos fazer uma reavaliação de tudo que aprendemos. É impossível um homem aprender aquilo que pensa que sabe. Epicteto, disse isso. É o que nós pensamos que sabemos que nos impede de aprender. Claude Bernard. Mas, hoje eu quero propor outro paralelo tão ou mais importante do que aprender. Que tal desaprender? Isso mesmo, jogar alguns conc
eitos fora, convicções, certezas e caminhar no mundo da dúvida, do talvez. Nós mudamos diariamente, isso é inevitável. E se mudamos, porque permanecer com velhos hábitos e conceitos que nem tem aonde se aplicar? Consultei o dicionário, desaprender é deixar de saber o que já era sabido; esquecer aquilo que já havia aprendido: desaprender um ofício. Sabemos que a vida é um constante aprendizado e desaprender nos remete a aprender de outro jeito, quem sabe mais rápido, mais devagar, mais vezes, sei lá. O primeiro obstáculo seria o medo de mudar, de fazer diferente. Desaprender para reaprender o que um dia aprendeu. Rubem Alves foi preciso e simpático nas suas palavras: ¨ Eu quero desaprender para aprender de novo. Raspar as tintas com que me pintaram. Desencaixotar emoções, recuperar sentidos¨. Eu, como psicóloga, recomendo o que Brian Weiss diz: ¨A vida é uma escola, estamos aqui para aprender compaixão, não-violência, fé e caridade. Estamos aqui para desaprender as emoções negativas, como medo, raiva, inveja e ganância¨. Há um tempo na vida que é necessário desaprender e começar a entender o que deverá não aprender nunca mais. Pense nisso!
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