quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Lições de vida!

Hoje eu quero falar um pouco dos desafios da vida. E portanto, não podemos esquecer nunca que a vida passa por várias fases. Quando a fase é boa, parecemos flutuar num oceano de verdes ilhas com todos os recursos para explorar e deliciarmos  em meio as maravilhas do momento. Mas se a fase for ruim, a primeira impressão que temos é que ela será infinita. Perdemos até a memória e as lembranças que outras fases boas e ruins já passaram. Ficamos apreensivos como se nunca tivéssemos passado por um problema. O sofrimento é o verdadeiro teste de superação. Depois vem com ele a vontade de recomeçar. ¨Aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira¨. Cecília Meireles foi decisiva em dizer. ¨Quem só tem o espírito da história não compreendeu a lição da vida e tem sempre de retomá-la. É em ti mesmo que se coloca o enigma da existência: ninguém o pode resolver senão tu!¨ Friedrich Nietzsche. Quantas histórias você teria para contar e como você sobreviveu a cada uma delas. Talvez você tenha cortes profundos, cicatrizes, que ao olhar volta a memória como algo que passou. A vida em si é um risco iminente que precisa ser enfrentado sem medo. Tudo que é novo nos causa um certo receio, porque não saberemos o que acontecerá. Precisamos sair do casulo, da confortável proteção que não nos ensina nada. ¨Aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular¨. William Shakespeare, disse isso. Caio Fernando Abreu foi mais além quando falou que ¨porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola¨. A vida pode ser surpreendente quando acreditamos que vale lutar. A luta é diária e o aprendizado também. A decepção não pode prevalecer como pedra de tropeço, transformando situações em impossibilidades. Precisamos descartar o inconformismo e aceitar que nem tudo acontece como prevemos. Porém, o sonho não pode acabar, a esperança não pode morrer e nem o entusiasmo pode faltar. No filme A procura da felicidade podemos aprender uma nova estratégia diante do caos, do inesperado. Então que possamos fazer da lição alheia a verdadeira prova de que não estamos isentos dos percalços da vida. Temos que seguir em frente mesmo que tudo pareça perdido. E por que não aceitar essas palavras tão óbvias de William Shakespeare, quando afirma: ¨Eu aprendi que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a¨. Alguém duvida? Pense nisso!




sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Ter razão ou ser feliz?


Todos querem ter razão, mas ela pertence geralmente a quem não se importa. O desprendido quer mesmo é ficar bem e não se incomoda nem um pouco em que não prevaleça sua opinião. Convicto de que pensa de maneira oposta a do outro, aceita que é infinitamente desgastante insistir em algo que vai sim massagear seu ego, trazendo satisfação interna, porém nunca a harmonia de ficar em paz a troco de nada. O  dono razão é individualista, logo um egoísta que quer a todo custo provar que o outro está errado. É uma forma de satisfação. “Muitas pessoas são dotadas de razão, muito poucas de bom senso”.(Gustave Le Bon). Na verdade, o bom senso circula na vontade de conciliar, porque querer ter razão, não desgrudar de uma opinião, cansa a pessoa e os outros. Pulemos para o outro lado da moeda. Haha! Se tem algo que todos querem é ser feliz. Não existe ninguém em sã consciência que queira o contrário. Porém, o preço que se paga pode ser alto, caso você seja uma pessoa de opinião radical, presa a princípios e valores enraizados na sua mente. Que pena! É nesse momento que se instala um impasse a ser decidido. Afinal, querer ter razão requer um desgaste para convencer o outro e isso tudo pode virar conflito; logo traz aborrecimento e pode ainda roubar a atmosfera da paz que muitas vezes traduz em infelicidade. Vocês já repararam naquele tipo de pessoa que não se importa em não ter razão? Passam uma tranquilidade e um bem estar pessoal que dá até vontade de ser igual, não é mesmo? Donos(as) de uma personalidade invejável, elas vivem simplesmente. Mas, nós podemos sim trabalhar arduamente para transforma nossa razão em felicidade. “Somos todos movidos pelos mesmos motivos, todos enganados pelas mesmas falácias, animados pela esperança, tolhidos pelo perigo, enredados pelo desejo e seduzidos pelo prazer.” – Samuel Johnson. Não somos especialistas da verdade e aceitar o ponto de vista do outro é o início de um bom relacionamento. É  hora de deixar para depois a vontade de estar certo e semear o acordo que  gera aceitação. A felicidade mora uma casa antes da razão. Pense nisso!

  

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Elimine, eu não consigo!

Depois de uma reflexão minuciosa a respeito desse tema, me deparei com essa impossibilidade. Eu também já disse: Eu não consigo. Curioso que quando você chega a falar isso, de fato você nem tenta. E se tentar, tenta com tanto medo que erra, só para dizer depois: eu não disse que não conseguiria? Enfim, além de tudo essa frase curta tem um poder e um impacto muito grande na vida das pessoas. A autoavaliação leva a essa drástica definição. De certo que tem coisas difíceis, falta habilidade, falta criatividade, falta coragem de acreditar que é capaz. Essa frase precisa ser rebocada do trânsito da sua caminhada, de preferência que vá para um pátio de depósito da sua mente e você não tenha recurso para buscá-la de volta. Tem uns que dizem que é pouco, que devemos enterrar, fazer velório e jogar uma pá de cal de garantia. Na minha opinião, penso ser um hábito feio que não nos ajuda em nada. Um dia, por algum motivo, alguém pode ter desacreditado de você, te menosprezado, te humilhado, achando você pouco inteligente e você internalizou para sempre.  Te deu conceitos, riu , zombou e você ficou ali estacionado, atravancando o percurso que segue. Pegou aquela palavra, ou aquelas palavras e guardou com tanto cuidado que empobreceu até suas escolhas. Ah, mas existe uma solução e ela está dentro de você. Duvide hoje da sua incapacidade e você verá como pode tantas coisas. Tire as ataduras, o gesso e movimente o que estava parado. Não sabe por onde começar? Comece por acreditar em você, depois de como vai fazer pra derrubar cada obstáculo. Não, não é uma corrida, é uma longa caminhada da sua preciosa vida, e o prêmio pertence aos que tentam até conseguir. Precisamos entender que tem que querer pra conseguir, porque o nosso próprio íntimo condena essa inverdade. E o perigo mora nessa divisão interna do que realmente queremos e acabamos por fadar ao insucesso. Então nos resumimos a frase que escolhi: ¨ Eu posso não ter ido para onde eu pretendia ir, mas eu acho que acabei terminando onde eu pretendia estar¨. Douglas Adams. ¨Na vida há duas coisas, o momento e o motivo, nunca perca um momento por um motivo, pois você poderá ter várias vezes o mesmo motivo, mas nunca o mesmo momento¨. Dê uma voz de comando a você mesmo: Eu quero, eu consigo. Pense nisso, pratique isso! Bom diaaaa!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Dançando conforme a música!

Tem uma brincadeira muito interessante que desafia um grupo de pessoas a dançar vários ritmos de música em pouco espaço de tempo. É bem demorado e requer habilidade física e emocional, afinal, vai do ritmo lento ao frenético. Imagina isso? É divertido, porém cansativo. Vence quem ficar até o final. Enfim, vamos trazer isso para nossa vida e imaginar  que em apenas um dia podemos oscilar da valsa ao rock and roll, e vice versa. E novamente vence quem dança conforme toca a música rsrs. O conceito diz que é agir conforme a conveniência do momento, adaptar-se a uma situação. Logo, a vida é uma escola repleta de experiências. Vivemos aprendendo com os outros e com nossas reações muitas vezes surpreendentes. É necessário se adequar as diversas situações para não correr o risco de perder oportunidades. A medida que novos acontecimentos surgem, fica ali caracterizado uma necessidade de mudança. Se formos analisar o termo dançar de acordo com a música, estamos nos referindo a ritmo, melodia. A atenção, melhor dizendo, a percepção desse estímulo é que fará você na hora certa entrar em harmonia com o som. Para que não haja descompasso é preciso ainda entender quando a dança é individual, coletiva ou com outro parceiro. O ser humano precisa aceitar e entender que a quantidade de adversidades que aparecerão a sua frente, não podem ser empecilho para lhe paralisar, afinal a música não parou. Tive a curiosidade de pesquisar a quantidade de danças que existem só pra entender a frase. Confesso que realmente precisamos de disposição para enfrentar os inúmeros desafios diários. Mas eu recomendo que você se embale com alegria na melodia que pode até virar rotina e perder a graça a cada repetição, porém a vida sem som se traduz em vazio, em eco do nada. O rebuliço faz mais parte da vida do que a calmaria. Então decida dançar a festa da vida e compreenda essas sábias palavras que podem te encorajar a não ter medo nem de dançar e nem de conhecer a música. Anota aí: ¨Viver não é esperar a tempestade passar, é aprender como dançar na chuva¨. Não se deixe abater e analisa essa frase: ¨E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música¨. Friedrich Nietzsche. E se quisermos chegar no extremo da adaptação, a conformidade, faríamos como Clarice Lispector: ¨o mundo já caiu, só me resta dançar sobre os destroços¨. Um pouco dramático, mas às vezes é a realidade. Se não te convenci com nada do que escrevi, fica à dica: ¨Se você ficar sozinho, pega a solidão e dança¨.  Autor desconhecido. Pense nisso, pense em tudo!

terça-feira, 14 de outubro de 2014

O carro-chefe da vida, a afetividade!

Gostaria hoje de escrever algo que levasse a nos preocupar mais sobre nosso comportamento. É fato, que certos comportamentos denunciam a parte ¨podre¨ que não conseguimos nos livrar. Porém, tem certos comportamentos sutis e poucos chamativos que são tão danosos quanto o primeiro. Na esfera da psicopatologia, conhecemos o que é normal e patológico. Nesse contexto, iremos avaliar hoje a afetividade. Podemos adoecer e ter alterações de comportamento na percepção, representações, conceitos, juízos, raciocínio, memória, atenção, orientação, consciência, atividade voluntária, tendências vitais, linguagem e afetividade. Vamos conhecer então o conceito: A afetividade é a capacidade de experimentar sentimentos e emoções. A afetividade compreende o estado de ânimo e humor, os sentimentos, as emoções e as paixões. Há que devemos estar atentos? É considerado estado afetivo, as alegrias, tristezas, angústias, desespero, bem estar e felicidade. Elas dependem inteiramente das circunstâncias pessoais da vida, dos desejos e principalmente da saúde física da pessoa. Não podemos esquecer jamais que qualquer alteração neurológica ou biológica podem interferir diretamente no psicológico e vice-versa. Podemos afirmar que o afeto surge nos primeiros contatos que temos, geralmente no ambiente familiar. Os laços se iniciam nesse ambiente, normalmente. Esse afeto vai se desenvolver com o ambiente e estímulos. É a capacidade que cada um terá de experimentar  esse conjunto de afetos. Os psicólogos são categóricos em dizer que a afetividade é crucial no processo de aprendizagem, logo, revelamos nossos afetos não só como sentimentos, mas como atitudes também. Um deve caminhar ao lado do outro. Se existe uma via de mão dupla, algo de muito errado pode estar havendo com essa pessoa na organização dos seus afetos.  Mesmo que isso possa ser verdade, é preciso investigar os fatos, resolver o problema e não se enveredar pela emoção do momento.  Este é só um exemplo, mas existem tantos outros comparados a esse que trará sérios danos. O que o texto alerta é a necessidade de esclarecer  que certos comportamentos devem ser observados e  se aproximar da normalidade, o que fugir disso deve ser pelo menos questionado. Entenda que isso não é uma forma de exclusão, e sim uma maneira inteligente de querer entender as limitações do outro. Podemos conviver com diversos transtornos e convivemos com certeza sem saber. Porém, a saúde mental e física devem estar sempre em 1° lugar. Clarice Lispector faz um alerta quando diz: ¨Se você sabe conviver com pessoas intempestivas, emotivas vulneráveis, amáveis que explodem na emoção, acolha-me¨. Nesse  momento ela se coloca no lugar de cada um de nós, como se tivesse pedindo ajuda na sua própria dificuldade. Assim como ela, somos nós, o que vai diferenciar é a intensidade e frequência que isso acontece. ¨Não somos responsáveis pelas emoções e sim o que fazemos com ela¨, afirma Jorge Bucay.  Robert Musil lançou essa frase: ¨ Tudo que se pensa ou é afeto ou aversão¨. E porque não finalizar poetizando com Mario Quintana: 
¨A vida fica  muito mais fácil se a gente sabe aonde fica os beijos que precisamos¨. 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

A volta por cima!


Uma das coisas mais difíceis de se conseguir ver quando você está mal, no fundo do poço é que você sairá desse lugar. Não se apavore e nem se desespere com o tamanho ou profundidade do buraco, porque sempre terá alguém para jogar terra pensando que vai acabar com você, mas na verdade a terra faz montes que te impulsionam para cima. Sendo assim, só te resta agradecer a quem jamais imaginava poder te ajudar. É a chamada volta por cima. Então vamos analisar esse texto. Depois que tudo passa, olhar para trás e sentir aquele alívio é reconfortante. Eu comparo essa sensação a mesma de quando você passa por uma ponte pouco segura e embaixo passa um rio, uma correnteza qualquer que possa te arrastar. Um medo invade e passar é uma questão de coragem. Enfrentamos tantos desafios na vida, mas imaginar que podemos cair no fundo do poço  é ter muita criatividade. Dificilmente alguém visualiza a sua derrota e nem mesmo a sua vitória. Entre uma e outra sempre esperamos pelo melhor. Quero dizer com essas palavras que ¨às vezes a vida te coloca de frente as situações mais difíceis, com a finalidade de fazer com que você perceba o que realmente é importante e valioso nela¨.*Jackson Souza. Como não lembrar dos momentos de dor e de tristeza e saber que eles não aconteceram em vão. E porquê não dá oportunidade aos pensadores para nos ajudar a refletir, tal qual, Napoleão Bonaparte, quando diz: ¨A grande arte é mudar durante a batalha. Ai do general que vai para o combate com um esquema¨. ¨Tudo quanto vive, vive porque muda; muda porque passa; e, porque passa, morre. Tudo quanto vive perpetuamente se torna outra coisa, constantemente se nega, se furta à vida¨. Fernando Pessoa. Deixe de lado, naquele lugar, o que te feriu. Não traga com você o amargo da dor que sentiu. ¨A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas¨. (Horácio). A maior conquista que o ser humano pode ter é superar a si mesmo. Nada se compara a satisfação de se aceitar e te dar uma nova chance. Nem que você precise de um espelho para se aliar com a imagem que reflete lá. Concluo aqui, entendendo que você já saiu do buraco. Então...
¨ levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima¨.  

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

A minha felicidade não é a sua!

Um assunto misterioso que não devemos ousar afirmar sem errar feio. Suposições à parte tema difícil de escrever. Numa linha tênue entre o vulnerável e o imprevisível mora a felicidade. Além da compreensão humana, habita na esfera da sensibilidade. E saber o que alguém sente é praticamente impossível.
A mente é o refletor diário dos nossos pensamentos( bons e ruins). Podemos reviver uma cena em tudo que a emoção representou, aqui e agora. Nutrindo lembranças que levam a sentimentos duvidosos. Enquanto a imaginação vai trazer vários questionamentos a respeito. Moral dessa história. Felicidade é um estado, uma sensação, que  mesmo que o outro diga, nunca poderá sentir o que você sente. Muito menos algo que possa ser visualizado ou interpretado. Não se mede felicidade pelo visor da interpretação alheia. Então o texto te garante que a felicidade pode ser algo muito particular. Os momentos felizes são quase sempre na intimidade, nas entrelinhas quando ninguém está nos vendo, sabe porque? Nessas horas você não precisa posar a estampa, porque quem sorri é a alma. ¨Só acho que as pessoas deveriam se preocupar mais com as coisas de dentro. O que tá fora, meu amigo, é completamente perecível.” — Clarissa Corrêa. Achei um trecho interessante demais para deixar de fora, que diz assim: ¨Uma mulher ouve a seguinte pergunta de um major: _"Por que você não é feliz como todo mundo?". A que ela responde mais ou menos assim: "Como o senhor ousa dizer que não sou feliz? O que o senhor sabe do que eu digo para o meu marido depois do amor? E do que eu sinto quando ouço Vivaldi? E do que eu rio com meu filho? E por que mundos viajo quando leio Murilo Mendes? A sua felicidade, que eu respeito, não é minha, major". Bem que esse major poderia ter ficado quieto, não é mesmo? Será que ele acha que é o mais feliz do mundo, ou está equivocado? ¨E a infelicidade é aceita como parte do jogo - ninguém é tão feliz quanto aquele que lida bem com suas precariedades¨. Sejamos honestos, a felicidade não é um estado de completude, mas sim de preenchimento de uma parte. Encerro aqui com parte do texto primoroso de Martha Medeiros que nos leva a refletir profundamente, quando escreve: ¨Não se sabe nunca o que emociona intimamente uma pessoa, a que ela recorre para conquistar serenidade, em quais pensamentos se ampara quando quer descansar do mundo, o quanto de energia coloca no que faz, e no que ela é capaz de desfazer para manter-se sã. Toda felicidade é construída por emoções secretas. Podem até comentar sobre nós, mas nos capturar, só se permitirmos¨. Quer saber? Aparentemente, nada sabemos. Não se iludam com sorrisos ou lágrimas. Se impressione com o que você nunca viu. Pense nisso!

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Plano A e B!


Hoje fiquei refletindo o que eu poderia desenvolver de tema depois de ter escrito sobre tantos assuntos. Às vezes, da a impressão que não tenho mais ideias, pensamentos, mas que nada, volta tudo como avalanche e me enche de expectativa e eu penso: vou escrever sobre isso. Pode ser até nesse momento que espero uma paciente que já está atrasada. Não perco tempo, aproveito a oportunidade e começo a digitar. Vou falar sobre plano A e B. O plano A, é aquele que você planejou milimetricamente do início ao fim e até já visualizou o resultado. A sensação foi a melhor possível, só de imaginar que tudo dará certo dessa maneira. Porém, como já escrevi em outro texto, imprevistos acontecem e o plano B vai entrar exatamente aí nessa brecha que não foi possível aplicar o plano A. Deixe espaço para o inesperado. O chamado improviso que vai se encaixar, ou não deixar um buraco. Uma forma de agir criativamente diante de certas situações. Estratégias à parte, quem não consegue encontrar a tangente fica realmente frustrado. Ei, não venha me dizer que você é bom estrategista que todos nós, sem exceção, tem horas que não queremos utilizar o plano B. Sabe por que? Ele preenche um buraco sim, uma lacuna, mas dificilmente a sua real expectativa. Sempre ficamos ali pensando que seria melhor se tivesse sido daquela maneira. Utilizar o plano B, é aceitar que sempre haverá algo que você vai ter que ceder, abrir mão. Mas olha, o plano B que me refiro não é o substituto previsto, isto é insegurança. O plano B é uma consequência para cumprir o plano A, ele não é um planejamento prévio, principalmente se estivermos falando de pessoas. O plano B na verdade é a forma sábia de encontrar a resposta mesmo sabendo o que o plano A  planejou. O plano B serve, mas ele não é o preferido, ele é o necessário. Foi preciso utilizá-lo, só isso. E porque não utilizar uma famosa frase que nem eu sei quem escreveu, mas serve pra nós: ¨há tanto valor em saber como não fazer alguma coisa do que em saber como fazê-la¨. E eu ainda vou mais longe, a hora certa no lugar certo com a pessoa certa. Essa tríade quase impossível de realizar vira dádiva quando acontece. Seja um(a) estrategista da harmonia. O(A) especialista do plano b é desprovido(a) dos resultados planejados. Ele(a) supri a necessidade de outros e não a sua. Resolve o problema e não caprichos ou vontades. O plano B, pertence aquele que solucionou com perspicácia e ousadia, pensou rápido e não deixou o inacabado prevalecer. O(A) Autor(a) do plano B, não usou papel, não fez documento, mas usou um único argumento capaz de substituir qualquer situação. Percebeu que algo devia ser feito e fez. Use o plano B que existe em você sempre que o plano A tentar frustrar o que você planejou. Pense muito nisso rsrs!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Achei a saída!


Tem épocas da nossa vida que parecemos estar num labirinto. Achar a saída é quase impossível, porque o labirinto indica vários caminhos sem saída. Caminhando exaustivamente você tenta lembrar o caminho que já percorreu e por algum engano você mais uma vez não acha a saída. Para achar a saída é preciso estar descansado, sabia? Pessoas cansadas física ou mentalmente dificilmente insistem ou raciocinam de maneira certa. Então vamos desenrolar, e é claro encontrar a saída. Não tem jeito, precisamos rever a história, investigar cada passo e entender a escolha de certos caminhos. Eh, talvez não tenham sido escolhas conscientes, mas com certeza algo que gritava estridentemente dentro de você. Ficaria tudo mais fácil se aceitássemos que a vida é feita de fases boas e ruins, e é com elas que vamos decidir a saída. Tem horas que a porta dos fundos resolve, mas por vezes é preciso abrir a porta principal. Clarice Lispector disse que ¨perde-se também é caminho¨. Avaliando a frase, eu entendo que perder-se é reconhecer que a saída pode ser várias e não uma só. Dá um certo medo, insegurança, e talvez seja preciso voltar lá no início, refazer o caminho, reconhecer as pedras,  os obstáculos, os atalhos. Despertei numa citação de Lewis Carroll falando à respeito do filme Alice, no País das Maravilhas: ¨aonde fica a saída, perguntou a Alice ao gato que ria. Depende, respondeu o gato. De quê, replicou Alice; Depende de para onde você quer ir¨. Exatamente, é preciso antes saber aonde você quer sair, e isso só cada um de nós sabemos. Para tudo no meio do labirinto e descubra. Albert Einstein, disse: ¨os ideais que iluminaram o meu caminho são a bondade, a beleza e a verdade¨. E o seu? Continue pensando você vai achar a saída. Finalizo aqui meu pensamento que pode te ajudar a encontrar a sua saída. Avalie esse trecho do pensamento de Charles Chaplin. ¨Não faças do amanhã o sinônimo de nunca, nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais. Teus passos ficaram. Olhes para trás...mas vá em frente, pois há muitos que precisam que chegues para poderem seguir-te¨. Pense nisso!