segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Me olha no futuro!

Incentivada pela pregação do Padre Fábio de Melo, resolvi falar a respeito do sentimento mais desejado e mantenedor de nossas vidas que se chama amor. Cada qual a seu modo tenta explicar, exemplificar, declarar, demonstrar. Enfim, tudo que represente o brilhantismo desse nobre afeto. L. Evely disse: ¨Amar é torna-se vulnerável àqueles que se ama, perder a nossa independência, abdicar ao egoísmo¨. O que o Padre fala, quem nos olha com amor, não nos olha no presente, e sim no futuro. Ou seja, olha aquilo que ainda não somos, mas que podemos ser. E dessa forma ele fala do amor de Deus por nós. Um amor desprovido da real visão do presente, do que somos realmente. Já escrevi mais de 200 textos em 1 ano, mas confesso que falar de amor é o meu ponto fraco, o meu calcanhar de Aquiles. Romântica na essência, tudo, exatamente tudo para mim tem que ter amor. Mas deixa minha opinião de lado, não sou eu o espelho para refletir, o espelho é sim o conhecimento de algumas verdades. Nós poderíamos eliminar todos os nossos problemas com essa simples visão. É claro, que foi Deus que nos fez e ele sabe do que somos capazes, mas só o fato de exceder em paciência e amor incondicional já mostra o seu poder. Seres humanos também podem querer refletir a imagem do depois, da esperança, da fé. A capacidade de realização de todos nós deverá ser o motor que ¨empurra¨ para frente. Estrategicamente falando é uma filosofia de vida. É uma escolha acertada que todos deveríamos praticar. Pessoas são desapontadas a todo instante porque não são bons o bastante. Uma armadilha perigosa e conflitante. O olhar do futuro é exatamente o que quase ninguém decide ter. Precisamos perseguir esse comportamento que beneficiará a todos, Tem um ditado precioso que diz: ¨Não faça com os outros, o que não gostaria que fizesse com você¨. Então, tá! Eu pergunto. Você gostaria de ser olhado no futuro? Você gostaria de ser olhado com amor? Pense nisso!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Um tempo para você!


Tem certos momentos em nossa vida que precisamos parar, dar um tempo para nós mesmos e refletir. Repensar as atitudes, os comportamentos, reações e até o que não fomos capazes de fazer. Muitas vezes, entramos em um automático que nem percebemos a nossa maneira de agir em determinados lugares, situações com outros ou até com nós mesmos. O termômetro que medirá essa necessidade é avaliar como estamos nos sentindo nos últimos tempos. Que incomodo nos arrasta para certos lugares. Que medo te impede, paralisa. Que oportunidade perdeu. Enfim, tantas coisas que só vamos nos dar conta quando pararmos para pensar. Se faltam respostas para tantas perguntas, questionamentos, é sinal de que você perdeu o controle da situação. Urgentemente reveja a história e resgate o momento em que o caminho mudou de rota, perdeu seu norte. Não podemos e nem devemos deixar de acreditar na vida quando crises emocionais tomam conta de nós. Quando as perdas sobressaem mais que os ganhos. Vire o jogo com novas atitudes, novos pensamentos e principalmente com a coragem de fazer diferente. Está valendo para mim e para você. Clarice Lispector fala de uma forma suave como devemos fazer isso: ¨É necessário abrir os olhos e perceber as coisas boas dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão¨. Interessante porque  na maioria das vezes nos perdemos em meio aos acontecimentos e esquecemos que  a nossa maior necessidade é buscar o equilíbrio que nos mantenha de pé. Que nos faça voltar ao ponto de partida, aonde a chegada feliz é tudo que se espera. Olhar para nós mesmos é o desafio maior e mais edificante. Muitas vezes, queremos que o outro mude. Levantamos a bandeira e dizemos: Sempre eu a mudar? Estou cansada(o) de ceder.  Engano nosso que estamos fazendo favor a alguém. Quando mudamos primeiro, demonstramos acima de tudo que o que está dentro de nós é maior, é mais forte. Olhar para si vai além da expectativa do outro. Olhar para si é reconhecer a necessidade de autoavaliação. Ao nos examinarmos deixamos de lado a pretensão de ser melhor do que o outro. Concluo com uma frase que exemplifica bem o que quero dizer: ¨Ser você mesmo em um mundo que está constantemente tentando fazer de você outra coisa é a maior realização¨. Ralph Waldo Emerson.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A vida por um fio!


Relutei, relutei, mas resolvi falar sobre esse assunto por conta do então candidato Eduardo Campos que faleceu num acidente aéreo há alguns dias. Isso nos remete a entender que a vida pode acabar de repente, não sabemos a hora e nem como isso acontecerá. Com certeza, acontecerá para todos nós e é tudo que sabemos. O maior desafio na verdade é enfrentar essa dor, essa perda iminente de como conseguir enfrentar a mudança que surge como num ¨passe de mágica¨. Somos muito pequenos nesse imenso universo de coisas e pessoas. Não somos donos nem da própria vida. Temos medo de ficar só, temos medo de perder coisas, temos medo de perder pessoas, temos medo de morrer. Hoje vivemos assombrados com tantas coisas que nos protegemos demasiadamente, na inocência de que podemos prever o nosso fim ou de pessoas que amamos. Esse poder não nos pertence, pois o autor da vida e da morte é Deus. Precisamos sim, aprender a viver de maneira extraordinária, valorizando cada momento bom, porque os ruins precisam ser superados. A vida continua para quem fica. O amargo gosto de não ter aquela pessoa entre nós se transforma em vazio que ninguém preenche, o lugar é dela, do jeito dela, da maneira dela. Imaginem a situação dessa esposa com quatro filhos, sendo um ainda bem pequeno. Enfim, todos tem uma história. Sempre temos algo que nos destrói no meio da caminhada. Estamos vulneráveis, somos vulneráveis. De nada adianta prevenir ocasiões, elas irão acontecer independente. O que nos resta como seres humanos é acreditar que o sonho de muitos não podem acabar por causa de um. Que vamos perder e ganhar nessa vida a todo momento. Gostaria de concluir com duas citações para nós refletirmos. A primeira é: ¨,...nós estamos destinados a perder as pessoas que amamos. Do contrário, como saberíamos que são importantes para nós?" Do filme: O curioso caso de Benjamim Button. E a segunda é: "Estamos sozinhos neste mundo. Quando você entende isso, para de sofrer." Do filme: A Força do Destino. Pense nisso! 

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Não faça comparações!


Se existe algo que ninguém deveria fazer era comparar uma pessoa à outra. Além de constrangedor, é humilhante porque muitas vezes o (a) comparado (a) está sendo avaliado(a) nas suas atitudes. De nada adianta fazer isso, muito pelo contrário, só piora tudo. Na pessoa que foi comparada desperta um sentimento de menos valia, impotência e desânimo. Principalmente desânimo, porque ser igual ao outro, ou fazer igual ao outro é impossível. Cada um merece respeito naquilo que faz e é. É claro, que melhorar deve ser meta de todos nós. A mesmice não traz benefício, só acomodação, mas isso deve partir de cada um. Nada forçado dá bom resultado. Viver sob pressão é chato, pois somos diferentes, em todos os sentidos. Comparar alguém ao outro é dizer que ele não tem valor, não sabe fazer, não sabe se comportar e isso é muito delicado. Ninguém tem esse direito. Não somos 100% ¨perfeitos¨, somos motivados a nos aperfeiçoar naquilo que dominamos em conhecimento. Na certeza de que não dominamos tudo, sempre haverá algo que teremos dificuldade em aprender e fazer, mas  isso não pode ser uma influência negativa que mereça comparação. Nossa capacidade crítica deve ser preservada e elaborada para evitar expor o outro e se expor de forma desnecessária. E porquê não descontrair com uma dose de humor com uma frase que andam publicando por aí, que diz assim: ¨ Um brinde aos nossos defeitos, porque com as nossas qualidades ninguém se importa mesmo¨. Vamos rir rsrs, faz sentido! Brincadeiras à parte vamos deixar as comparações de lado e aproveitar o máximo do que cada um tem a oferecer. Existe um ditado popular que afirma: ¨De onde menos se espera é que sai¨. Realidade positiva ou negativa, ela existe. Mas eu prefiro concluir com uma frase de Pitágoras que determina uma direção digna de se seguir, vale gravar e por em prática. ¨ A melhor maneira que o homem dispõe para se aperfeiçoar, é aproximar-se de Deus¨.  Pense nisso e  livre-se das comparações.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Circunstâncias revelam!

Todos nós vivemos situações diversas em nossa vida. Cada caso é um caso, mas entender o movimento que cada um faz na solução de problemas é o que vai revelar quem somos e como nos comportamos. Quando tudo está bem, normalmente as pessoas se entendem com maior facilidade. Porém, ao acontecer algo que fuja do controle logo damos os primeiros sinais de insatisfação. As circunstâncias tem o dom de revelar pessoas. O grau de maturidade sobressai a medida que a exigência aumenta. Vence o mais elástico rsrs, o que se estica, o que se adapta, o que resiste. Podemos contar nos dedos esse tipo de pessoa. A grande maioria sucumbe na emoção do momento, não conseguem nem contar. Recheados de expectativas do outro e do que ele poderá nos oferecer a cada situação nova. Dependendo do que aconteça pode ser surpreendente a reação de cada um. Poderia citar vários casos, mas prefiro investigar os fatos. Ora, veja só. As pessoas são o que são, nós é que observamos pouco. Ficamos ali idealizando como gostaríamos que elas fossem. Tamanha desilusão pode levar até a inimizades. É preciso saber que ninguém decepciona no que não se criou expectativa, não é mesmo?  Não tem como fugir disso, é através dos momentos vividos que expressamos sentimentos e revelamos a nossa personalidade. ¨Rancor é uma evidente manifestação de sentimento de inferioridade¨. José Ortega y Gasset. E porque não analisar essa frase que pode dizer muito de alguém. ¨As circunstâncias não fazem o indivíduo. Apenas o revelam¨. James Allen, afirmou com convicção. Mas eu jamais poderia deixar de citar duas preciosidades que resumem de fato aonde quero chegar. Martha Medeiros fala com um certo desprezo: ¨Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam. O que você diz - com todo o respeito - é apenas o que você diz¨. Psicologicamente, me desculpem,  a real permanece em nós, somos reféns da nossa própria falta de conhecimento de nós mesmos. Pois então, te apresento a face do seu interior com algumas palavras tão interpretativas ¨Emoção, que traidora você me saiu! Me desmente assim na frente de todos. Me faz tomar atitudes ridículas que eu sempre detestei e neguei e nem sei¨. Martha Medeiros. Não dá para fingir, somos exatamente assim, dominados pelas nossas emoções desconhecidas. Observe isso!

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Ser melhor!

Tem pessoas que carregam dentro de si a imensa vontade de melhorar. No sentido real da palavra, ser uma pessoa melhor. Nas suas atitudes principalmente. É claro, que o que impulsiona essa mudança é uma motivação que vem de dentro. É a capacidade de avaliar que algo não está bom e que precisa ser diferente do que é. Uma maneira simples e humana de estimular e reforçar os relacionamentos, reconhecendo acima de tudo o outro. Não podemos esquecer que certas atitudes não passam de uns maus hábitos que se tornaram um bichinho de estimação carregado por todo lado. Ele tem lugar cativo na nossa mente e no nosso coração. Precisamos entender que tudo que prejudica o outro, precisa ser melhorado. São manias que passaram a fazer parte do nosso ser. Viramos simpatizantes de coisas e situações que não enobrecem a nossa vida. A estratégia é olhar para si, antes de olhar para o outro. Somos responsáveis por aquilo que fazemos. Não podemos negligenciar a nossa responsabilidade de cada atitude escolhida. Em psicologia, o que persevera é o que fala do sujeito. A quantidade de vezes que algo acontece e da forma como acontece é que vai garantir a estabilidade do quadro (positivo ou negativo). Tive um paciente esquizofrênico, que dizia: ¨Eh, tem que perseverar¨! Ele dizia isso, porque precisava ir as consultas toda semana e isto era um desafio para ele, tamanha era a dificuldade de ficar 50 minutos sentado e conversando. Dentro da loucura dele estava mais do que certo e fazia disso o motivo para não faltar. Cura não existia para ele, mas se tratar era prevenir que o quadro se agravasse. Neste caso, a melhora dele estaria em superar e aumentar o tempo em que ficava sentado e conversando. Foram 2 anos de tratamento e no início não ficava mais que 15 minutos. Que esse exemplo sirva de lição. Ele mesmo com uma grande limitação alcançava o foco do seu objetivo. E você, pode me dizer aonde precisa melhorar? Pense nisso!

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Se colocar no lugar do outro!


No lugar do outro!

O mundo seria transformado com a simples atitude de nos colocarmos no lugar do outro. É difícil, mas deveria ser um exercício diário de todos nós. Em primeiro lugar é preciso querer e depois realizar. Imaginar, sensibilizar, aproximar, e entender. Pois bem, podemos começar por imaginar como seria viver tal situação, das melhores as mais trágicas. Das mais simples, as mais intrincadas. Avaliando a vida alheia é perda de tempo acharmos que poderíamos  estar no lugar do outro, imaginando que ele vive num mar de rosas. Isso não existe, podemos estar bem, felizes em algumas áreas de nossa vida, mas sempre haverá algo para se resolver. Pessoas comuns estão em todo lugar. Passam por problemas, situações, lutam, se decepcionam, ficam alegres e felizes. Mas nunca podemos esquecer que  fases boas e ruins vivemos todos. Tem uns até que vivem nos altos e baixos de uma gangorra, um mundo particular que ninguém pode viver, a não ser por conta da imaginação. É nessa atmosfera que podemos entrar agora. Se colocar no lugar no outro é se imaginar como ele. É entender e compreender as razões que motivaram a agir de determinada maneira. É claro, que não queremos ter esse trabalho, queremos nos defender e achar um motivo de estarmos certos. Aliás, o outro nunca está certo, ou melhor, raramente ele está certo. Ainda não desenvolvemos a capacidade de nos isentarmos do julgamento, ele é rápido e eficaz, mas não satisfaz; não acrescenta, não traz benefício algum. Somos faces da mesma moeda que apontamos, que não queremos entender. Não seremos o mesmo agindo dessa maneira empobrecida, mas alguém que inesperadamente não demanda sua expectativa e simplesmente não consegue se colocar no seu lugar. Ignora até a possibilidade de se importar. Clarice Corrêa foi clara em dizer: ¨Hoje em dia sobram dedos apontados e falta exatamente esse exercício: Se colocar no lugar do outro, é de graça e nem dói¨. Sentir a dor do outro demonstra maturidade e compaixão. Representa um alto grau de percepção ao olhar o outro na limitação que o impede. Augusto Cury, foi taxativo: ¨A capacidade de se colocar no lugar do outro, é uma das funções mais importante da inteligência, demonstra o grau de maturidade do ser humano¨. Para desenvolver a empatia e se colocar no lugar do outro é preciso aceitar as diferenças e acima de tudo respeitar o limite que permeia no emocional de cada pessoa. Pense nisso. 

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Enxugando gelo!


Há 2 semanas atrás assistindo o Jornal, a repórter estava dando uma notícia e usou esse termo, enxugando gelo. Pronto, não ouvi mais nada,  parei nessa colocação e fiquei pensando: Vou escrever sobre isso. Enfim, foi hoje o dia que escolhi para falar sobre esse assunto. Antes de tudo fui procurar o conceito. Enxugar gelo significa realizar ações paliativas; realizar ações que não alcançam plenamente o objetivo pretendido. Ex: limpar a calçada enquanto chove, lavar a louça antes do almoço (vai vir mais louça). Pensei nesse tema devido ao tempo que perdemos em fazer coisas que não chegam a lugar algum, não traz resultados e o que é pior, traz frustração. Muitas vezes, por insistência da própria pessoa, ela fica ali remediando o que já fracassou. Tem coisas que definitivamente tem que ter um fim, para que outras novas surjam no lugar. Enxugar gelo é insistir em coisas inúteis. E quantos de nós fazemos isso em alguma situação que nos envolve. Fernando Pessoa, disse: ¨Eu sou aquilo que perdi¨. Essa frase traduz de verdade como uma realidade de muitos que mudaram  o foco e só enxergam o que perdeu. "Nós somos o que fazemos repetidamente. A excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito." Aristóteles. Pare de enxugar gelo, pare de achar que vai obter resultados dessa maneira. Reflita agora mesmo sobre ações e atitudes desnecessárias que você está praticando e que na verdade só te prejudica. Enxugar gelo definitivamente é acima de tudo desagradável. Não acrescenta nada, muito pelo contrário é um enfado sem fim. Isso não é obsessão, nem mania, é apenas uma maneira equivocada de você viver, fazendo acreditar que algo acontece com essas repetidas e inocentes insistências. Vamos ser sinceros conosco, tem coisas que são tão difíceis para nós que é melhor nem resolver, tamanha a dificuldade de imaginar o resultado. Mas olha eu vou te dizer, não existe nada mais interessante e gratificante do que você desafiar a si mesmo a não fazer o que sempre fez do mesmo jeito. Parece difícil, impossível, mas vale tentar. O novo sempre causou medo, e o velho ¨conforto¨. Não se deixe enganar pelas aparências, enxugar gelo pode parecer um trabalho árduo, mas é inútil. Deixe o gelo se transformar em água, depois você vê o que faz. Pense nisso!